“O Rapaz das Fotografias Eternas” de Edson Athayde
Li o livro em duas horas. Para quem está familiarizado com a escrita de Edson Athayde, a sua estrutura bidimensional, a bizarria das personagens e das situação, o sarcasmo na forma de pura poesia, não vai ficar indiferente a esta narrativa contada como que através de frames de filme, de flahsbacks e flahsforwards. Se já leram a Balada do Yuppie Louco ou O Homem que Sabia De Mais, como eu já há muitos anos, vai ser um óptimo reencontro com a sua linguagem que, afinal, não é assim tão comum na literatura portuguesa.
Para quem não conhece as obras citadas do autor, pode não ser a melhor porta para entrar nos mundos que nos consegue criar, completamente alternativos, ilusórios e “etéreos”, devido a algum conteúdo mais sensível.