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LEITURAS DE TAROT

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𝗢 𝗾𝘂𝗲 é 𝘂𝗺𝗮 𝗹𝗲𝗶𝘁

Na primeira noite que passei sem ele, sonhei apena

Há dois dias estava a ouvir uma playlist no youtu

Estava-se mesmo a adivinhar, não estava?
♥️♦️♣️♠️

Já vos tenho vindo a falar da minha recente ligação ao Tarot. O processo está a correr de tal forma que achei que estava na altura de o abrir para fora de mim e partilhá-lo com quem estiver interessado em recebe-lo.

Aquilo que estou a oferecer neste início do meu percurso é uma leitura por escrito. Enquanto que as leituras que se fazem são presenciais ou mesmo virtuais elas contém tanta informação que nos é impossível assimilar tudo – por vezes é tão intenso que alguma coisa tem de escapar. O que acho interessante numa leitura escrita é a possibilidade de ter algo a que se possa voltar como um género de lembrete do caminho a seguir. Podemos guardar no telefone, nas nuvens, imprimir e magnetizar no frigorífico ou até copiar umas frases para juntar a um caderno que anda sempre connosco. Mas a verdade é que, a cada releitura algo novo se nos abre e uma ideia pode transformar-se noutra, claro que dependendo da nossa abertura para o aceitar.

Já dizia o Karl Ove: “Não era o que lia, mas sim a imagem que tinha de mim enquanto lia.” e isto não é só verdade no Tarot.

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CRÓNICA 🔫🇺🇸🎇🎆🧨 4th of July - Ma

$Estava-se mesmo a adivinhar, não estava? ♥️♦️♣️♠️🪩 🧙‍♀️ O Tarot entrou na minha vida por brincadeira e foi ficando “porque não?”, até perceber quais os caminhos que ele realmente me conseguia abrir. Pode parecer muito idiota para quem não acredita, eu própria nunca ponderei na minha existência pronunciar uma frase destas, mas a verdade é que o Tarot me tem vindo a ensinar como dialogar comigo própria, aquilo que toda a gente sempre me disse que tinha de fazer e que nunca consegui perceber como: “tens de encontrar as respostas em ti, fazer um trabalho introspectivo”. Por muito que conseguisse perceber a importância disto, nunca consegui discernir o seu significado. Não olho para o Tarot como uma ferramenta para prever o futuro, não faço esse tipo de leituras, uso-o como exercício de perscrutação interior, de auto-reflexo. As suas imagens despertam-me sensações e emoções e é no confronto entre esse despertar e a realidade que surge a capacidade de diálogo e introspecção. “Se aquela rainha de copas está a responder a esta parte da pergunta, que tipo de informação é que preciso retirar daí?”. Quando se fazem perguntas sobre o futuro, as cartas podem dizer que vamos ter um futuro brilhante, mas isso não significa que vá acontecer e não acontecendo não significa que estivessem erradas, significa apenas que as cartas não podem fazer o trabalho por nós. O que me interessa saber que vou ter um futuro brilhante se não tenho em mim a capacidade, as ferramentas ou até a vontade de mexer o cu para lá chegar? Interessa-me mais saber o que é que eu posso fazer para conquistar um futuro brilhante, em que me posso focar, quais são os meus pontos fortes, os meus pontos fracos e como ultrapassá-los. E a partir daí é continuar o diálogo que as cartas propõe até chegar a conclusões que me façam sentido e que não sejam completamente distópicas: “para ser feliz a escrever tenho de ganhar uma medalha no triatlo”. Já dizia o Karl Ove: “Não era o que lia, mas sim a imagem que tinha de mim enquanto lia.” e isto não é só verdade no Tarot. Sim, o segundo slide tem um erro, mas as cartas não adivinham a forma como querem ler a frase, né? “das duas” ou “de duas das”.$

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