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Foi o Troc-Ó-Passos que pediu na altura
Podem ler a notícia aqui.
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e se um dia acordasses com ADHD, POC & a precisar de tomar banho?
Uma das grandes diferenças entre um cérebro adhd e não adhd é a forma como interpreta acções. Se para os últimos os gestos automáticos nem são pensadas como tarefas; para nós (primeiros) tudo é tarefa, e o vosso gesto automático pode ganhar proporções desmedidas. No meu caso, juntando-lhe a OCD/POC, o básico torna-se hérculeo. Esta é a CRÓNICA: “e se um dia acordasses com adhd, ocd & a precisar de tomar banho? Para ti tomar um banho não é uma tarefa, é imediato, mas hoje que acordaste na minha pele vais perceber o que é uma empreitada desdobrada em, PELO MENOS, 20 tarefas, fora as variáveis… Tudo é sujeito a…
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Living with both OCD and ADHD
O mais difícil de viver com OCD e ADHD (e outros que mais) é o medo constante. Nunca me habituarei a ter medo. Nunca me habituarei a ter medo porque não é medo que sinto – é medo que chamo ao que sinto para que quem não sente como eu me consiga entender. É algo parecido, mas misturado com um cansaço desesperante de quem chega ao ponto de querer dar um tiro na cabeça porque não encontra forma de a fazer parar. Não quero – gosto demasiado de café – mas preciso… Não quero nada… mas não há outra solução. Não quero.. bolas, gosto tanto de café… preciso de dormir.…
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“Se há, é sempre atrás”
Atrás de uma boa amante do humor, estará sempre um humorista gigante - ou vários, isso agora depende dos gostos....
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O tuga emigrante não precisa de burca p’ra nada, pá!
Leia a notícia aqui.
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De Budonga a Budonga
Era uma vez uma barata que um dia acordou e era um Homeostético… Era uma barata. Muito barata, muito normal. Barata não no sentido depreciativo do termo, mas sim no sentido de animal ou insecto. Vivia na sua casa barata com os filhos baratos. Baratos, os filhos, também não no sentido depreciativo, mas no sentido da mãe barata. Já à casa, como não pode ter o de animal ou insecto, porque é uma casa e não um animal ou insecto, restou-lhe o tal outro sentido._ Mas o que é que me aconteceu?Tentou mexer as suas várias perninhas, mas elas haviam-se transformado em quatro membros opulentos, de estrutura e funções diferentes.…
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Crónica da Liberdade
Hoje é Dia do Livro e dos Direitos de Autor e este dia 23 de Abril foi escolhido pela UNESCO para celebrar também a tradição catalã do dia de São Jorge (padroeiro da Catalunha) que é o dia em que os enamorados trocam presentes: eles oferecem rosas vermelhas e elas oferecem livros. Para ajudar à festa, em toda a Catalunha a venda de livros neste dia é livre de impostos. Curiosamente, por cá há os escaparates das livrarias não têm tido um cenário muito diferente, ao fim e ao cabo daqui a dois dias celebramos o nosso dia do direito à liberdade, só que ao invés de rosas temos cravos,…
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“Mamã, não há tigres em África” de Afonso Cruz
“o fio da navalha” é uma metáfora que se usa quando se quer expressar dificuldade. Na minha opinião, “o fio da navalha” é um “limbo”, uma “corda bamba” é o estar perante duas saídas e qualquer uma delas ser angustiante. Neste seu pequeno conto, Afonso Cruz descreve uma ida ao barbeiro num curioso (des)encontro entre o conforto de ser cuidado por alguém enquanto nos refestelamos numa cadeira almofadada e a insegurança de sentir um desconhecido apontar-nos uma arma branca à jugular enquanto o nosso corpo relaxa. Na cadeira do barbeiro, está-se, literalmente, no fio da navalha e a única forma que temos de manter a cabeça no lugar, é…
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Em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.
Cada um tem os seus guilty pleasures – por exemplo: há quem adore espremer borbulhas a outras pessoas; o que para mim é só nojento – eu também tenho os meus e, sim, o maior é a Shakira… Mas o mais recente não é menos nojento do que pus a saltar da carne de outra pessoa e muitas vezes também de espichar para a minha própria cara: são as caixas de comentários das páginas de órgãos de comunicação social portugueses. Verdade, assumo o meu lado masoquista, mas só este porque o outro reservo para outro tipo de crónicas… Por isso, e para que não tenham de passar pelo mesmo que…
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Rogério Casanova comenta um Ricky Gervais que eu não conheço
Rogério Casanova, cronista do Público, faz uma crítica a SuperNature, o último especial de Ricky Gervais que a Netflix estreou a 24 de Maio de 2022. Sou uma grande admiradora de Gervais, não só do seu stand-up mas também das séries que escreveu e, como tal, não consegui ficar indiferente àquilo que sinto serem observações um quanto despropositadas e infundamentadas sobre o humorista. Primeiro que tudo devo apontar o facto de poder estar a interpretar a sua opinião de forma desviada, visto que a sua linguagem é de tal forma hermética que não sei até que ponto percebi bem tudo o que quis dizer – ainda ando às voltas com…





















